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quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

História do Dinheiro no Brasil Tem de Rio Sem Cristo a 'Amante' de Ministro

Marcus Lopes
Colaboração para o UOL, em São Paulo


Entre as descobertas, algumas são bastante curiosas. Confira abaixo.

Importadas de PortugalDivulgaçãoRio sem o Cristo
'Amante' de ministro
Reprodução56 tipos de cédulas em circulação
Quanto vale um barão?
DivulgaçãoBrazil com "Z"DivulgaçãoBancos emitiam dinheiro

Mesmo sem reparar, todos nós carregamos no bolso um pouco da história e da cultura do país: personagens, construções e paisagens estampadas em moedas e cédulas de dinheiro. 
Um pai e seu filho decidiram pesquisar a história do dinheiro no Brasil e reuniram as descobertas em um livro: "Papel Moeda" (Bentes Editores Associados). "A numismática [ciência que estuda as cédulas e moedas de um lugar] ensina uma história que não é contada nos livros", diz o arquiteto Fernando Antunes, 59, que escreveu a obra com o filho, Rodrigo Maldonado, 26.
Entre as descobertas, algumas são bastante curiosas. Confira abaixo.
As primeiras moedas começaram a circular no Brasil em 1568. A moeda de cobre de 10 réis foi cunhada em Portugal e enviada para circular na Colônia por ordem do rei Dom Sebastião.
Em uma nota de cem mil réis, de 1918, a fotografia do reverso mostra a paisagem de um Rio de Janeiro ainda sem a estátua do Cristo Redentor, que só seria inaugurada em 1931.
Em uma das cédulas que circularam até 1942, a de 2 mil réis, a jovem que ilustra a nota teria tido um caso amoroso com Joaquim Murtinho, ministro da Fazenda do governo Campos Sales, em 1900.
Em 1942, quando foi feita uma reforma monetária que instituiu o padrão cruzeiro (antes do real), havia 56 tipos de cédulas diferentes em circulação. Para comparação, hoje são apenas seis (R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100).
Nota de 1.000 cruzeiros, que circulou nos anos 1980, com a imagem do Barão do Rio Branco. Daí veio a expressão "barão" para designar 1.000 cruzeiros --alguns usam a expressão até hoje para se referir a mil reais
Por serem confeccionadas por empresas estrangeiras, muitas cédulas tinham a inscrição "Brazil", com "Z".
Em alguns períodos, bancos particulares ou estaduais eram autorizados pelo governo federal a emitir cédulas que entravam em circulação junto com as lançadas pelo Tesouro Nacional. Um desses bancos emissores pertencia a Irineu Evangelista de Sousa, o Barão de Mauá. O empresário também emitiu cédulas em outros países onde seu banco atuava, como o Uruguai. 
"Como o crédito (oferecido pelos bancos) era maior do que o papel-moeda em circulação, os credores passaram a emitir vales que passaram a ser aceitos como moeda corrente", afirma Maldonado.

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