História
Encravada no meio da Serra da Mar, entre as cidade de Taubaté e Ubatuba, a cidade de São Luiz do Paraitinga abriga o maior conjunto arquitetônico tombado do estado de São Paulo. Esse inestimável patrimônico histórico/cultural é a herança de um período de riqueza vivido no século XIX, quando a cidade ficou conhecida como "celeiro do Vale do Paraíba" por ter se dedicado à agricultura de feijão, milho e mandioca enquanto o resto do estado priorizava a cultura do café.
Fundada em 1769, juntamente com outros 30 povoados autorizados pelo governador Morgado de Mateus, São Luiz do Paraitinga deve seu nome ao padroeiro, São Luiz, e ao rio Paraitinga, onde havia um entreposto utilizado pelos Bandeirantes.
Os estilos arquitetônicos das igrejas e prédios da cidade trazem consigo os reflexos dos períodos em que foram construídos ou reformados. Construções do período colonial, predominante no século XIX, resistem ao lado de edificações com estilos do eclético do início do século XX.
Entre os filhos ilustres do município destacam-se o sanitarista Oswaldo Cruz, que teve a casa em que nasceu transformada em museu, e Elpídio dos Santos, o compositor perferido do caipira Mazzaroppi. Foi na cidade que Mazzaroppi encenou um de seus filmes, Djeca e seu Filho Preto.
De forte influência católica e com seu auge econômico durante o século XIX, o folclore de São Luiz do Paraitinga mistura influências culturais dos escravos com os rituais cristãos. A Festa do Divino, realizada anualmente 50 dias após a Páscoa, no dia de Pentecostes, é formada por apresentações de grupos de moçambiques, jongo e congadas intercaladas com procissões, rezas e missas.
Fotos
Imagens: Eduardo M. Rial
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